sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Centro-oeste características

Distriro federal:

GEOGRAFIAÁrea: 5.801,9 km2. Relevo: planalto de topografias suaves. Ponto mais elevado: pico do Roncador, na serra do Sobradinho (1.341 m). Rios principais: Paranoá, Preto, Santo Antônio do Descoberto, São Bartolomeu. Vegetação: cerrado.Clima: tropical.Municípios mais populosos: Brasília (2.383.784 - 2006. Hora local: a mesma.Habitante: brasiliense.

POPULAÇÃO – 2.383.784 - 2006. Densidade: 410,9 hab./km2 (2006). Cresc. dem.: 2,8% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 94,8% (2004). Domicílios: 675.709 - 2005; carência habitacional: 111.422 (2006). Acesso à água: 91,0%; acesso à rede de esgoto: 94,3% (2000). IDH: 0,844 (2000).

SAÚDEMort. infantil: 17,8 por mil nascimentos (2005). Médicos: 30,6 por 10 mil hab. (2005). Leitos hosp.: 2,0 por mil hab. (2005).

EDUCAÇÃOEduc. infantil: 97.810 matrículas (53,9% na rede pública). Ensino fundamental: 379.982 matrículas (79,2% na rede pública). Ensino médio: 112.177 matrículas (78,3% na rede pública) - todos em 2005. Ensino superior: 111.064 matrículas (17,2% na rede pública - 2005). Analfabetismo: 4,2% (2004); analfabetismo funcional: 11,9% (2004).

GOVERNOGovernador: José Roberto Arruda (PFL). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.655.050 (1,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: QNG Área Especial 01, Lote 22, CEP 72.118-900, Taguatinga (DF) - telefone: 156.

ECONOMIAParticipação no PIB nacional: 2,5% (2004). Composição do PIB: agropec.: 0,4%; ind.: 7,1%; serv.: 92,5% (2004). PIB per capita: R$ 19.070 (2004). Export. (US$ 59,7 milhões): soja em grão (77,1%), ouro em barras e fios (16,4%). Import. (US$ 736,8 milhões): medicamentos (46%), instrumentos médicos (15%), bens de informática (9,9%), automação postal (7%) - 2005.

ENERGIA ELÉTRICAGeração: 113 GWh; consumo: 3.569 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕESTelefonia fixa: 897,3 mil linhas (maio/2006); celulares: 2,8 milhões (abril/2006).

CAPITAL – Brasília. Habitante: brasiliense. Pop.: 2.383.784 (2006). Automóveis: 910.098 (abril/2007). Jornais diários: 05 (2006). Data de fundação: 21/4/1960.


Fatos históricos:

Após a independência, José Bonifácio apresenta à Assembléia Constituinte proposta de transferência da capital do império do Rio de Janeiro para o interior do país. Muitos políticos, jornalistas e intelectuais da época defendem a mudança. Uma capital no interior do país garantiria a ocupação de terras quase despovoadas e abriria novas frentes de desenvolvimento. A idéia é incorporada pela Constituição republicana de 1891. No ano seguinte, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, chefiada pelo geógrafo belga Luís Cruls, demarca um lugar para o novo Distrito Federal. A área, conhecida como Retângulo Cruls, possui um trecho escolhido em 1954 para sediar a nova capital.

Brasília é construída em 41 meses, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek, com o trabalho de 30 mil operários. Com projeto urbanístico de Lúcio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer, a nova capital é inaugurada em 21 de abril de 1960, data escolhida em homenagem a Tiradentes. No ano de fundação, a cidade já conta com 150 mil habitantes, entre funcionários públicos, instalados no Plano Piloto (parte central), e candangos, operários migrantes que trabalharam na construção da capital, moradores das cidades-satélites.

A população aumenta rapidamente à medida que a estrutura político-burocrática se instala em Brasília. Por causa da necessidade estratégica da rápida ocupação da região, a elite do serviço público vê-se atraída por salários superiores aos da média brasileira. Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de migrantes passam a residir nas cidades-satélites. Em 30 anos, o Distrito Federal alcança 1,7 milhão de habitantes, uma das mais altas taxas de crescimento demográfico do país. Em 1988, com a nova Constituição, o Distrito ganha plena autonomia e passa a eleger diretamente seu governador e deputados.

Regiões Administrativas - O Distrito Federal constitui uma unidade atípica na federação. Não é um estado nem possui municípios. Consiste em um território autônomo, dividido em regiões administrativas. Exceto Brasília, capital federal e sede do governo do Distrito Federal, as demais regiões administrativas são conhecidas como cidades-satélites. Mantêm certa autonomia administrativa, mas suas atividades econômicas e sociais dependem de Brasília.

Em 1961 criam-se as primeiras subprefeituras: Planaltina, Taguatinga, Sobradinho, Gama, Paranoá, Brazlândia e Núcleo Bandeirante. Em 1964, as subprefeituras são substituídas por regiões administrativas. Em 1989 são incluídas quatro novas regiões administrativas (Ceilândia, Guará, Cruzeiro e Samambaia); em 1993, mais quatro (Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo); e em 1994 as três últimas (Lago Sul, Lago Norte e Candangolândia).

Dividido em 19 regiões administrativas, o Distrito Federal está encravado no estado de Goiás, no Planalto Central, a uma altitude média de 1,1 mil m. Seu relevo é plano, com a predominância do cerrado e o clima demarcado por duas estações. As chuvas acontecem entre outubro e março e se tornam escassas depois de abril. Depois, a temperatura baixa e chega a atingir perto de 10º C em junho e julho. Durante a estiagem, a umidade relativa do ar alcança níveis críticos, particularmente nos horários mais quentes do dia. Entre novembro e abril, a qualidade do ar melhora, favorecida pela evaporação das águas do lago Paranoá. Com quase 40 km2 de área e 500 milhões de m3 de água, esse lago artificial foi projetado para amenizar as severas condições climáticas do inverno.

Patrimônio da humanidade - Sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Brasília é a principal atração do Distrito Federal. Com largas avenidas, que permitem rápida ligação entre os pontos mais extremos do Plano Piloto, a cidade abriga, além do Palácio do Planalto, sede do governo federal, e o Palácio da Alvorada, residência presidencial, o Congresso, o Superior Tribunal Federal, ministérios, órgãos públicos e embaixadas. Em 1987, a Unesco declara Brasília patrimônio cultural da humanidade por seu valor arquitetônico e por ter sido a primeira cidade construída no século XX para ser uma capital.

Centro do poder e da burocracia federal, recebe constante afluxo de pessoas de todos os estados brasileiros e de outras nações. Atrai também místicos - muitos deles construíram nas imediações templos de diversas religiões e seitas. Essa diversidade cultural, que permite encontrar os mais variados sotaques, costumes e comidas típicas, é a característica marcante da cidade.

Os 40 anos de criação do Distrito Federal, comemorados em abril de 2000, são marcados por mudanças na paisagem urbana e na economia da região. Estimulados por incentivos que vão desde a isenção total do imposto predial e territorial urbano (IPTU) por dez anos até o financiamento do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) por oito anos, os investimentos na área de construção civil são de 1 bilhão de reais em 1999. A participação desse setor representa 6,9% do PIB distrital, mais que o dobro do que representava no início da década, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses incentivos atraem novos empreendimentos no comércio e na informática, o que transforma Brasília em importante centro de produção de softwares.

A economia do Distrito Federal está mudando de perfil e o setor privado está suplantando o setor público. Por meio de incentivos fiscais, o governo distrital quer trazer, em 2000, para seu parque industrial pelo menos 60 empresas, especialmente das áreas de alimentos, tecnologia de ponta (produção de software) e de comércio em geral. A previsão é de que sejam criados uma média de 20 mil empregos. O Distrito Federal tem cerca de 180 mil desempregados.

A capital federal é totalmente dependente da União: dos 4,2 bilhões de reais arrecadados em 1998, mais de 2,2 bilhões vieram dos cofres federais. Como outros estados, o Distrito Federal gasta mais do que arrecada: nesse mesmo ano, as despesas somam 4,3 bilhões de reais. Por abrigar o primeiro escalão da burocracia federal, depende de repasses da União para sustentar sua folha de pagamentos e é com esses recursos que paga os funcionários da saúde, da educação e da segurança. Se o Distrito Federal tivesse de pagar o funcionalismo desses setores, ultrapassaria o limite da Lei Camata, que fixa um teto de 60% da receita para a folha de pagamentos.

O Aspectos sociais e demográficos - O Distrito Federal apresenta a maior renda per capita do Brasil - mais que o dobro da média nacional, segundo informações do Ipea. O desemprego, contudo, atinge 21% da população economicamente ativa de acordo com informações do governo local. Os trabalhadores menos qualificados das cidades-satélites - regiões administrativas ao redor de Brasília - são os mais afetados. Mesmo assim, a desigualdade social no Distrito Federal é mais equilibrada que a média do país. A população com renda mais baixa, equivalente a 45% da população ocupada do Distrito, detém quase um terço da renda da região. No país, as pessoas com renda mais baixa - 50% dos brasileiros ocupados - representam apenas 14% da renda nacional, de acordo com o IBGE.

Embora sua densidade demográfica seja a mais alta do Brasil, de 410,9 habitantes por km2, o risco de uma explosão populacional parece afastado. Números do IBGE e do GDF mostram que a taxa de crescimento demográfico recua de 14,4% na década de 60 para 2,8% em 2006. O contrário, porém, acontece nas cidades-satélites, especialmente Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo, que, entre 1991 e 2006, tiveram um aumento populacional acima de 600%.

Educação e política - Na área educacional, o Distrito Federal possui os melhores índices de escolaridade do país, com uma taxa de alfabetização de 95,8%, de acordo com o índice de desenvolvimento humano (IDH). De 1992 a 2006, o total de matrículas nas escolas públicas de ensino médio cresce 33,4%, como reflexo, entre outros fatores, dos resultados do Programa Bolsa-Escola, adotado desde a administração do governador Cristóvam Buarque, do Partido dos Trabalhadores (PT). Recomendado em 1997 pela Unesco como modelo, o programa consome 1% das receitas orçamentárias do Distrito Federal ao pagar um salário mínimo mensal às famílias carentes que mantêm filhos na escola. Em novembro de 1999, o governador Joaquim Roriz, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), anuncia que o Bolsa-Escola fica mantido apenas para as famílias já favorecidas por ele. As demais são beneficiadas por um novo programa de distribuição de cestas básicas, uniformes e material escolar. Em 2007 o novo governador eleito, José Roberto Arruda (PFL), transfere a sede do governo (Palácio do Buriti), no Plano Piloto, para Taguatinga (cidade-satélite com uma das maiores taxas de arrecadação de ICMS do país) e diminui em mais de 50% as secretarias e os cargos comissionados, devolve à locadoras 600 veículos alugados para uso público e descentraliza a administração, pagando, com essas economias, mais de R$ 400 milhões, somente no 1º trimestre do ano, de dívidas herdadas da administração anterior (PMDB - Joaquim Roriz e Maria de Lourdes Abadia).

GEOGRAFIAÁrea: 5.801,9 km2. Relevo: planalto de topografias suaves. Ponto mais elevado: pico do Roncador, na serra do Sobradinho (1.341 m). Rios principais: Paranoá, Preto, Santo Antônio do Descoberto, São Bartolomeu. Vegetação: cerrado. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Brasília (2.383.784 - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: brasiliense.

POPULAÇÃO – 2.383.784 - 2006. Densidade: 410,9 hab./km2 (2006). Cresc. dem.: 2,8% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 94,8% (2004). Domicílios: 675.709 - 2005; carência habitacional: 111.422 (2006). Acesso à água: 91,0%; acesso à rede de esgoto: 94,3% (2000). IDH: 0,844 (2000).

SAÚDEMort. infantil: 17,8 por mil nascimentos (2005). Médicos: 30,6 por 10 mil hab. (2005). Leitos hosp.: 2,0 por mil hab. (2005).

EDUCAÇÃOEduc. infantil: 97.810 matrículas (53,9% na rede pública). Ensino fundamental: 379.982 matrículas (79,2% na rede pública). Ensino médio: 112.177 matrículas (78,3% na rede pública) - todos em 2005. Ensino superior: 111.064 matrículas (17,2% na rede pública - 2005). Analfabetismo: 4,2% (2004); analfabetismo funcional: 11,9% (2004).

GOVERNOGovernador: José Roberto Arruda (PFL). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.655.050 (1,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: QNG Área Especial 01, Lote 22, CEP 72.118-900, Taguatinga (DF) - telefone: 156.

ECONOMIAParticipação no PIB nacional: 2,5% (2004). Composição do PIB: agropec.: 0,4%; ind.: 7,1%; serv.: 92,5% (2004). PIB per capita: R$ 19.070 (2004). Export. (US$ 59,7 milhões): soja em grão (77,1%), ouro em barras e fios (16,4%). Import. (US$ 736,8 milhões): medicamentos (46%), instrumentos médicos (15%), bens de informática (9,9%), automação postal (7%) - 2005.

ENERGIA ELÉTRICAGeração: 113 GWh; consumo: 3.569 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕESTelefonia fixa: 897,3 mil linhas (maio/2006); celulares: 2,8 milhões (abril/2006).

CAPITAL – Brasília. Habitante: brasiliense. Pop.: 2.383.784 (2006). Automóveis: 910.098 (abril/2007). Jornais diários: 05 (2006). Data de fundação: 21/4/1960.

Fatos históricos:

Após a independência, José Bonifácio apresenta à Assembléia Constituinte proposta de transferência da capital do império do Rio de Janeiro para o interior do país. Muitos políticos, jornalistas e intelectuais da época defendem a mudança. Uma capital no interior do país garantiria a ocupação de terras quase despovoadas e abriria novas frentes de desenvolvimento. A idéia é incorporada pela Constituição republicana de 1891. No ano seguinte, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, chefiada pelo geógrafo belga Luís Cruls, demarca um lugar para o novo Distrito Federal. A área, conhecida como Retângulo Cruls, possui um trecho escolhido em 1954 para sediar a nova capital.

Brasília é construída em 41 meses, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek, com o trabalho de 30 mil operários. Com projeto urbanístico de Lúcio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer, a nova capital é inaugurada em 21 de abril de 1960, data escolhida em homenagem a Tiradentes. No ano de fundação, a cidade já conta com 150 mil habitantes, entre funcionários públicos, instalados no Plano Piloto (parte central), e candangos, operários migrantes que trabalharam na construção da capital, moradores das cidades-satélites.

A população aumenta rapidamente à medida que a estrutura político-burocrática se instala em Brasília. Por causa da necessidade estratégica da rápida ocupação da região, a elite do serviço público vê-se atraída por salários superiores aos da média brasileira. Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de migrantes passam a residir nas cidades-satélites. Em 30 anos, o Distrito Federal alcança 1,7 milhão de habitantes, uma das mais altas taxas de crescimento demográfico do país. Em 1988, com a nova Constituição, o Distrito ganha plena autonomia e passa a eleger diretamente seu governador e deputados.

Regiões Administrativas - O Distrito Federal constitui uma unidade atípica na federação. Não é um estado nem possui municípios. Consiste em um território autônomo, dividido em regiões administrativas. Exceto Brasília, capital federal e sede do governo do Distrito Federal, as demais regiões administrativas são conhecidas como cidades-satélites. Mantêm certa autonomia administrativa, mas suas atividades econômicas e sociais dependem de Brasília.

Em 1961 criam-se as primeiras subprefeituras: Planaltina, Taguatinga, Sobradinho, Gama, Paranoá, Brazlândia e Núcleo Bandeirante. Em 1964, as subprefeituras são substituídas por regiões administrativas. Em 1989 são incluídas quatro novas regiões administrativas (Ceilândia, Guará, Cruzeiro e Samambaia); em 1993, mais quatro (Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo); e em 1994 as três últimas (Lago Sul, Lago Norte e Candangolândia).

Dividido em 19 regiões administrativas, o Distrito Federal está encravado no estado de Goiás, no Planalto Central, a uma altitude média de 1,1 mil m. Seu relevo é plano, com a predominância do cerrado e o clima demarcado por duas estações. As chuvas acontecem entre outubro e março e se tornam escassas depois de abril. Depois, a temperatura baixa e chega a atingir perto de 10º C em junho e julho. Durante a estiagem, a umidade relativa do ar alcança níveis críticos, particularmente nos horários mais quentes do dia. Entre novembro e abril, a qualidade do ar melhora, favorecida pela evaporação das águas do lago Paranoá. Com quase 40 km2 de área e 500 milhões de m3 de água, esse lago artificial foi projetado para amenizar as severas condições climáticas do inverno.

Patrimônio da humanidade - Sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Brasília é a principal atração do Distrito Federal. Com largas avenidas, que permitem rápida ligação entre os pontos mais extremos do Plano Piloto, a cidade abriga, além do Palácio do Planalto, sede do governo federal, e o Palácio da Alvorada, residência presidencial, o Congresso, o Superior Tribunal Federal, ministérios, órgãos públicos e embaixadas. Em 1987, a Unesco declara Brasília patrimônio cultural da humanidade por seu valor arquitetônico e por ter sido a primeira cidade construída no século XX para ser uma capital.

Centro do poder e da burocracia federal, recebe constante afluxo de pessoas de todos os estados brasileiros e de outras nações. Atrai também místicos - muitos deles construíram nas imediações templos de diversas religiões e seitas. Essa diversidade cultural, que permite encontrar os mais variados sotaques, costumes e comidas típicas, é a característica marcante da cidade.

Os 40 anos de criação do Distrito Federal, comemorados em abril de 2000, são marcados por mudanças na paisagem urbana e na economia da região. Estimulados por incentivos que vão desde a isenção total do imposto predial e territorial urbano (IPTU) por dez anos até o financiamento do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) por oito anos, os investimentos na área de construção civil são de 1 bilhão de reais em 1999. A participação desse setor representa 6,9% do PIB distrital, mais que o dobro do que representava no início da década, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses incentivos atraem novos empreendimentos no comércio e na informática, o que transforma Brasília em importante centro de produção de softwares.

A economia do Distrito Federal está mudando de perfil e o setor privado está suplantando o setor público. Por meio de incentivos fiscais, o governo distrital quer trazer, em 2000, para seu parque industrial pelo menos 60 empresas, especialmente das áreas de alimentos, tecnologia de ponta (produção de software) e de comércio em geral. A previsão é de que sejam criados uma média de 20 mil empregos. O Distrito Federal tem cerca de 180 mil desempregados.

A capital federal é totalmente dependente da União: dos 4,2 bilhões de reais arrecadados em 1998, mais de 2,2 bilhões vieram dos cofres federais. Como outros estados, o Distrito Federal gasta mais do que arrecada: nesse mesmo ano, as despesas somam 4,3 bilhões de reais. Por abrigar o primeiro escalão da burocracia federal, depende de repasses da União para sustentar sua folha de pagamentos e é com esses recursos que paga os funcionários da saúde, da educação e da segurança. Se o Distrito Federal tivesse de pagar o funcionalismo desses setores, ultrapassaria o limite da Lei Camata, que fixa um teto de 60% da receita para a folha de pagamentos.

O Aspectos sociais e demográficos - O Distrito Federal apresenta a maior renda per capita do Brasil - mais que o dobro da média nacional, segundo informações do Ipea. O desemprego, contudo, atinge 21% da população economicamente ativa de acordo com informações do governo local. Os trabalhadores menos qualificados das cidades-satélites - regiões administrativas ao redor de Brasília - são os mais afetados. Mesmo assim, a desigualdade social no Distrito Federal é mais equilibrada que a média do país. A população com renda mais baixa, equivalente a 45% da população ocupada do Distrito, detém quase um terço da renda da região. No país, as pessoas com renda mais baixa - 50% dos brasileiros ocupados - representam apenas 14% da renda nacional, de acordo com o IBGE.

Embora sua densidade demográfica seja a mais alta do Brasil, de 410,9 habitantes por km2, o risco de uma explosão populacional parece afastado. Números do IBGE e do GDF mostram que a taxa de crescimento demográfico recua de 14,4% na década de 60 para 2,8% em 2006. O contrário, porém, acontece nas cidades-satélites, especialmente Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo, que, entre 1991 e 2006, tiveram um aumento populacional acima de 600%.

Educação e política - Na área educacional, o Distrito Federal possui os melhores índices de escolaridade do país, com uma taxa de alfabetização de 95,8%, de acordo com o índice de desenvolvimento humano (IDH). De 1992 a 2006, o total de matrículas nas escolas públicas de ensino médio cresce 33,4%, como reflexo, entre outros fatores, dos resultados do Programa Bolsa-Escola, adotado desde a administração do governador Cristóvam Buarque, do Partido dos Trabalhadores (PT). Recomendado em 1997 pela Unesco como modelo, o programa consome 1% das receitas orçamentárias do Distrito Federal ao pagar um salário mínimo mensal às famílias carentes que mantêm filhos na escola. Em novembro de 1999, o governador Joaquim Roriz, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), anuncia que o Bolsa-Escola fica mantido apenas para as famílias já favorecidas por ele. As demais são beneficiadas por um novo programa de distribuição de cestas básicas, uniformes e material escolar. Em 2007 o novo governador eleito, José Roberto Arruda (PFL), transfere a sede do governo (Palácio do Buriti), no Plano Piloto, para Taguatinga (cidade-satélite com uma das maiores taxas de arrecadação de ICMS do país) e diminui em mais de 50% as secretarias e os cargos comissionados, devolve à locadoras 600 veículos alugados para uso público e descentraliza a administração, pagando, com essas economias, mais de R$ 400 milhões, somente no 1º trimestre do ano, de dívidas herdadas da administração anterior (PMDB - Joaquim Roriz e Maria de Lourdes Abadia).

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