quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Clima do Brasil






Equatorial

Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental de ar quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C), chuvas abundantes, com índices anuais próximos de 2.000 mm (mas que podem chegar a 3.000 mm), bem distribuídas ao longo do ano, e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência da massas polares que podem atingir a Amazônia ocidental, ocasionando um fenômeno denominado friagem, ou seja, súbita queda da temperatura numa região normalmente muito quente.

Embora as chuvas ocorram o ano todo, com o deslocamento da massa equatorial atlântica para o norte durante o inverno e primavera, a região sul da Amazônia apresenta um breve período de estiagem, de julho a agosto, ou de setembro a outubro.

As temperaturas, elevadas o ano todo, não chegam a níveis extremos, raramente superando os 40°C, dada a elevada umidade, que impede que as temperaturas disparem, mas que provoca desconforto pela alta sensação de calor.Também existe outro tipo de clima o clima desértico que onde fica o deserto.

Tropical

Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica de (5°C a 7°C), e estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm ao ano. A estação de chuva é o verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa para o extremo norte do país, diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

Tropical de altitude

É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange a faixa central do estado de São Paulo, interior de Minas Gerais, região serrana do Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, mas que se restringe mais à região próxima ao litoral, recebendo maior influência da massa equatorial continental, provinda da Amazônia, que provoca chuvas abundantes no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18°C e 22°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as geadas acontecem com certa freqüência em virtude da ação das frentes frias originadas da massa polar atlântica, mas a precipitação é reduzida. Esta subdivisão do clima tropical diferencia-se deste por apresentar temperaturas mais amenas que o tropical, com invernos amenos e verões quentes, enquanto no anterior a estação invernosa inexiste.

Tropical atlântico ou tropical úmido

Estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. O clima é quente com variação de temperatura entre 18°C e 26°C e amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul -, úmido e chuvoso durante todo o ano. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.

Subtropical

Também pode ser classificado como temperado, mas esta denominação não é muito utilizada devido à proximidade com o tropical. É o clima das latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica anual elevada para padrões brasileiros, de cerca de 10°C. As chuvas variam dos 1000 mm anuais no sul do Rio Grande do Sul aos 2000 mm anuais nas regiões mais elevadas, e são bem distribuídas anualmente, pois as frentes frias agem com freqüência em qualquer época do ano. Há geadas com freqüência e eventuais nevadas, embora estas últimas não sejam tão intensas e raramente chegam a acumular. Mas já foram verificados períodos de neve intensa, como na cidade de Vacaria, que registrou o recorde de 2 metros de neve acumulada em 1879.

Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem marcadas. Os verões são quentes, na maior parte da Região Sul (Cfa, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger), enquanto os verões são amenos nas Serras Gaúcha e Catarinense, o que leva alguns a subdividir o clima subtropical em subtropical de altitude, além do extremo sul do país, nas partes mais elevadas das Serras de Sudeste (caracterizado por Köppen como Cfb), com média anual de temperatura inferior aos 17°C. Os invernos são frescos (frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área de abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região. A neve ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1.000 metros de altitude (constituindo uma pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica, não ocorrendo todos os anos.

Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve durante os dias de inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São Joaquim e Urupema, em Santa Catarina, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, as três com temperatura média anual de 13°C. O local mais frio do país é creditado ao cume do Morro da Igreja, no município de Urubici, próximo a São Joaquim, o ponto habitado mais alto da Região Sul do país, que, de acordo com dados não oficiais, chegou a registrar -17,8°C, com sensação térmica menor que -40°C.

Mas as temperaturas na Região Sul também podem ser muito elevadas no verão, como na cidade de Orleans, Santa Catarina, que detinha o recorde nacional de calor de 44,6°C até 2005, quando foi batido pela cidade de Bom Jesus, Piauí, que registrou 44,7°C.

Semi-árido

Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de 27°C) e chuvas escassas ,em torno de 750 mm ao ano, mas que podem chegar a apenas 500 mm anuais nos pontos mais áridos, irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega ao litoral norte da Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril.



Equatorial

Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental de ar quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C), chuvas abundantes, com índices anuais próximos de 2.000 mm (mas que podem chegar a 3.000 mm), bem distribuídas ao longo do ano, e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência da massas polares que podem atingir a Amazônia ocidental, ocasionando um fenômeno denominado friagem, ou seja, súbita queda da temperatura numa região normalmente muito quente.

Embora as chuvas ocorram o ano todo, com o deslocamento da massa equatorial atlântica para o norte durante o inverno e primavera, a região sul da Amazônia apresenta um breve período de estiagem, de julho a agosto, ou de setembro a outubro.

As temperaturas, elevadas o ano todo, não chegam a níveis extremos, raramente superando os 40°C, dada a elevada umidade, que impede que as temperaturas disparem, mas que provoca desconforto pela alta sensação de calor.Também existe outro tipo de clima o clima desértico que onde fica o deserto.

Tropical

Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica de (5°C a 7°C), e estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm ao ano. A estação de chuva é o verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa para o extremo norte do país, diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

Tropical de altitude

É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange a faixa central do estado de São Paulo, interior de Minas Gerais, região serrana do Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, mas que se restringe mais à região próxima ao litoral, recebendo maior influência da massa equatorial continental, provinda da Amazônia, que provoca chuvas abundantes no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18°C e 22°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as geadas acontecem com certa freqüência em virtude da ação das frentes frias originadas da massa polar atlântica, mas a precipitação é reduzida. Esta subdivisão do clima tropical diferencia-se deste por apresentar temperaturas mais amenas que o tropical, com invernos amenos e verões quentes, enquanto no anterior a estação invernosa inexiste.

Tropical atlântico ou tropical úmido

A Lagoa Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor.

http://pt.wikipedia.org/skins-1.5/common/images/magnify-clip.png

A Lagoa Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor.

Estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. O clima é quente com variação de temperatura entre 18°C e 26°C e amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul -, úmido e chuvoso durante todo o ano. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.

Subtropical

Também pode ser classificado como temperado, mas esta denominação não é muito utilizada devido à proximidade com o tropical. É o clima das latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica anual elevada para padrões brasileiros, de cerca de 10°C. As chuvas variam dos 1000 mm anuais no sul do Rio Grande do Sul aos 2000 mm anuais nas regiões mais elevadas, e são bem distribuídas anualmente, pois as frentes frias agem com freqüência em qualquer época do ano. Há geadas com freqüência e eventuais nevadas, embora estas últimas não sejam tão intensas e raramente chegam a acumular. Mas já foram verificados períodos de neve intensa, como na cidade de Vacaria, que registrou o recorde de 2 metros de neve acumulada em 1879.

Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem marcadas. Os verões são quentes, na maior parte da Região Sul (Cfa, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger), enquanto os verões são amenos nas Serras Gaúcha e Catarinense, o que leva alguns a subdividir o clima subtropical em subtropical de altitude, além do extremo sul do país, nas partes mais elevadas das Serras de Sudeste (caracterizado por Köppen como Cfb), com média anual de temperatura inferior aos 17°C. Os invernos são frescos (frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área de abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região. A neve ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1.000 metros de altitude (constituindo uma pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica, não ocorrendo todos os anos.

Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve durante os dias de inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São Joaquim e Urupema, em Santa Catarina, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, as três com temperatura média anual de 13°C. O local mais frio do país é creditado ao cume do Morro da Igreja, no município de Urubici, próximo a São Joaquim, o ponto habitado mais alto da Região Sul do país, que, de acordo com dados não oficiais, chegou a registrar -17,8°C, com sensação térmica menor que -40°C.

Mas as temperaturas na Região Sul também podem ser muito elevadas no verão, como na cidade de Orleans, Santa Catarina, que detinha o recorde nacional de calor de 44,6°C até 2005, quando foi batido pela cidade de Bom Jesus, Piauí, que registrou 44,7°C.

Semi-árido

Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de 27°C) e chuvas escassas ,em torno de 750 mm ao ano, mas que podem chegar a apenas 500 mm anuais nos pontos mais áridos, irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega ao litoral norte da Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril.


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